sexta, 26 de abril de 2024

Servidores ‘abraçam’ Fórum em protesto por valorização profissional

17 maio 2012 - 10h34Por Dourados Agora
Servidores do judiciário deram um ‘abraço’ simbólico na sede do Fórum de Dourados, ontem. A manifestação, que contou com cerca de 200 pessoas, tem a finalidade de defender a valorização da categoria e o reajuste salarial de 18%. De acordo com o comando de mobilização, o governo estadual oferece apenas 6% de aumento.

Durante toda a semana o grupo realiza atividades em protesto contra as dificuldades nas negociações com o Tribunal de Justiça e governo do Estado. Hoje eles fazem 15 minutos de silêncio em frente ao Fórum. O ‘abraço’, segundo os servidores, simbolizou o amor que os servidores têm pelo trabalho no Judiciário e o apelo para que as autoridades “abracem” a categoria valorizando e respeitando cada profissional.

O comando diz que se “hoje o Judiciário de Mato Grosso do Sul é um dos mais eficientes do país e isto se deve aos servidores que se desdobram para atender as demandas da melhor forma possível”. O comando de Dourados diz que as negociações não estão sendo fáceis e que a categoria aguarda a sensibilidade do poder público para resolver a questão. Os servidores afirmam que a defasagem salarial já chega a 35%.

Segundo o grupo, o último Plano de Cargos e Carreiras aprovado ocorreu em 2006 e, de lá para cá, a categoria recebeu em média 5% de reajuste, o que não acompanhou a média do salário mínimo que somente no ano passado teve um reajuste de 14% a mais.

Se o sindicato deliberar pela greve, o maior prejuízo à população será a paralisação dos milhares de processos que estão nas comarcas. Outra reivindicação é a definição da data base para janeiro, tendo em vista os reajustes do salário mínimo que ocorrem nesta época.

O Sindicato vem negociando com a Assembléia Legislativa e Câmara de Vereadores de Campo Grande, que já sinalizaram apoio e passaram a intermediar as negociações junto ao futuro presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Joenildo de Sousa Chaves e o governador André Puccinelli.

De acordo com o presidente do Sindjus, Dionízio Gomes Avalhaes, se houver negociação no reajuste do auxílio alimentação para R$ 600,00 como reivindica a categoria o valor mínimo de reajuste real no salário poderá baixar até 14%. Tudo isto está sendo avaliado pela categoria, que se não for atendida com as reivindicações, até o dia 23, poderá iniciar uma greve geral sem data para terminar.

Deixe seu Comentário

Leia Também

CONSUMIDOR

Projeto prevê interrupção imediata de cobrança de serviço não prestado sem motivo

EDUCAÇÃO

Convocação de lista de espera do Fies é prorrogada até 17 de maio

TRABALHO, PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA

Projeto aumenta valor de benefício pago a pessoa com deficiência que trabalha

JUSTIÇA

STF tem placar de 3 a 0 para manter derrubada da desoneração da folha