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Decretada prisão preventiva de acusado de matar cunhado a tiros

04 agosto 2020 - 15h45Por TJMS

A juíza em plantão criminal nesta terça-feira (4), Eliane de Freitas Lima Vicente, decidiu pela prisão preventiva de um suspeito de matar o cunhado em um bar na noite de ontem (3). O pintor de 27 anos teria desferido seis disparos de arma de fogo na vítima, que não teve chance de defesa.

Segundo apurado pela polícia, o pintor passara a tarde em um pesqueiro com a esposa, filhos e amigos, confraternizando. No local, ficou combinado que o encontro de amigos continuaria à noite em um churrasco na casa de um deles, o que teria motivado uma discussão entre o pintor e sua companheira.

Já em sua própria residência, o casal teria brigado novamente e se agredido, em razão da esposa não querer que ele fosse ao churrasco e esconder a chave da motocicleta para impedi-lo. O acusado, então, solicitou a um amigo que fosse buscá-lo, mas, quando este chegou, também estacionou na frente da casa o carro do irmão de sua companheira.

De acordo com depoimento prestado pelo amigo do acusado, o homem teria descido já armado e dado uma coronhada na testa de seu amigo, ameaçando matá-lo caso batesse na mulher outra vez. Depois de uma breve discussão, o homem voltou para seu carro e foi embora.

De posse da chave de sua motocicleta, o pintor desistiu de ir ao churrasco de amigos e, no lugar, deslocou-se até a casa de sua mãe, local onde guardava uma arma de fogo. Na moradia da genitora, ele teria ligado para seu irmão e pedido ajuda para matar o cunhado. Concordando com o intento criminoso, o irmão foi a seu encontro e juntos saíram em busca da vítima. Os dois autores encontraram-no em frente a um bar no bairro Moreninhas. O acusado teria então descido da moto já com a arma em punho e descarregado todas as munições na vítima, retornando rapidamente para a motocicleta e fugindo do local.

Após diligências da Polícia Militar, os irmãos foram presos na região da Chácara das Mansões, local onde também tentaram esconder a arma utilizada no crime. Ambos foram autuados no crime de homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima.

Em decisão proferida nesta manhã, a magistrada converteu o flagrante em prisão preventiva. A juíza recomendou que a Agepen dê especial atenção aos possíveis sintomas do vírus Covid-19, de modo que seja providenciado atendimento de saúde previamente à entrada no Sistema Penitenciário, em atenção aos arts. 41 e 42, LEP e à Recomendação n. 62, de 17 de março de 2020, do CNJ.

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