sexta, 03 de maio de 2024

Minha Casa, Minha Vida Rural chega a Dourados

31 agosto 2012 - 00h00Por Fonte: Dourados Agora
Reunião nesta sexta-feira entre representantes dos setores de habitação, planejamento e agricultura da prefeitura e da Superintendência da Caixa Econômica Federal vai discutir detalhes do Programa “Minha Casa, Minha Vida Rural” que chega a Dourados.

Destinado a pessoas físicas e agricultores familiares com renda familiar bruta anual de até R$ 15 mil e propriedade classificada como pequena (até quatro módulos), o programa de habitação rural pode ser levado também a comunidades indígenas e quilombolas. Nesses casos não há exigência de área mínima.

O gestor da aplicação é o Ministério das Cidades, com repasse de recursos através do Ministério da Fazenda. O processo envolve ainda a Caixa Econômica Federal como agente financeiro e a prefeitura, através das secretarias responsáveis pelos setores de agricultura e de habitação.

A reunião desta sexta-feira entre os envolvidos no programa é para apresentar detalhes do procedimento a ser executado pela prefeitura, que vai receber as inscrições e gerenciar essa etapa. Além disso, serão repassadas todas as informações relativas ao processo de financiamento e documentação exigida para a pessoa interessada.

BENEFICIADOS

A Semaic (Secretaria Municipal de Agricultura, Indústria e Comércio) já está com pelo menos cem pessoas no pré-cadastro, aguardando a liberação do programa. São na maioria moradores de assentamentos, indígenas e também da Agrovila da Vila Formosa, que de início já se podem ser beneficiados.

No caso da agrovila, seis lotes ainda estão sem casa. Ivan Caetano da Silva é proprietário de uma destas áreas e comemora bastante a possibilidade de poder morar na sua terra. Ele contou que está produzindo apenas milho para sobreviver e mora de favor em uma residência na própria agrovila.

“Se eu tivesse uma casa aqui, certamente estaria produzido hortaliças e outros produtos e com uma renda suficiente para investir mais na produção”, explicou o rapaz. Com 29 anos de idade, que agradece a Deus todos os dias por ter a área rural. “Cheguei à conclusão que minha vida é rural e é aqui que quero criar minha família”.

Arnaldo Fernandes é outro proprietário de lote na agrovila que também planta somente milho por não ter como morar na terra. Ele reside em uma pequena casa emprestada por um amigo e sobrevive trabalhando de empregado em outros lotes. “Já me cadastrei na prefeitura e não vejo a hora de ter minha casinha aqui”.

Deixe seu Comentário

Leia Também

SAÚDE

Internações e mortes por influenza e vírus sincicial aumentam no país

EDUCAÇÃO

MEC criará protocolos para combater racismo em escolas

GERAL

Candidato poderá apresentar documento digital no concurso unificado

SAÚDE

Comissão de Saúde debate adoção de prontuário eletrônico único no SUS