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Ministro da Saúde deve desembarcar em Dourados nesta semana

13 outubro 2019 - 14h00Por Dourados News

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deve desembarcar em Dourados nesta semana. Em recente entrevista ao Dourados News, a prefeita Délia Razuk informou que ele deve chegar na sexta-feira (18) com propostas elaboradas a partir de diagnóstico feito por técnicos da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Enviados à maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul recentemente, esses técnicos tiveram a missão de avaliar as principais demandas da saúde pública e a expectativa dos gestores municipais com a vinda do ministro é obter apoio do governo federal para problemas como o do Hospital da Vida, com déficit financeiro mensal de R$ 1,8 milhão.

 “O ministro vai trazer a proposta. A gente está esperando a resposta dele, o que vai trazer para Dourados. Passamos nossas necessidades e esperamos qual é a novidade que vai trazer. O ponto mais crítico nosso é um aporte financeiro para o Hospital da Vida, para conseguirmos pagar nossa dívida da Funsaud e continuar o atendimento”, explicou a secretária municipal de Saúde, Berenice de Oliveira Machado Souza, no dia 8 passado.

Ela citou a necessidade de um aporte mensal de mais R$ 1,8 milhão para a Fundação dos Serviços de Saúde de Dourados, criada em 2014 para administrar o Hospital da Vida e a UPA 24 Horas (Unidade de Pronto Atendimento), sob intervenção do município deste junho deste por causa de dívidas superiores a R$ 21 milhões. “Já fizemos o plano de recuperação que vamos entregar para ele, com parcelamento da dívida, o que já pagamos e o que temos para pagar”, revela.

Para a prefeita Délia Razuk, a expectativa com a vinda de Mandetta é das melhores. “Quando você recebe ministro, principalmente quando é do Estado, nossa perspectiva sempre é muito boa de ajuda, de soluções. Certamente receberemos ajuda”, afirmou.

“Hoje atendemos na nossa saúde os 33 municípios da região e é impactante para Dourados porque se fizer uma análise do que atendemos no Hospital da Vida, mais de 60% são pacientes de outras cidades. Isso impacta muito e estamos procurando solucionar, buscando entendimento com nosso ministro, que já em um discurso em Campo Grande, foi muito enfático, falando que Dourados é uma cidade como Campo Grande, que atende quase 1 milhão de habitantes na alta complexidade, e o valor que eles recebem é muito maior”, explicou a gestora.

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