Os mortos na chacina ocorrida na madrugada deste sábado (7/10) em Ponta Porã eram investigados pela polícia paraguaia por suspeita de crimes cometidos na região de Pedro Juan Caballero. As duas cidades fazem fronteira ‘seca’ e são divididas apenas por uma rua.
De acordo com a Secretaria Municipal de Segurança Pública de Ponta Porã, eles foram identificados como Jonas Wesley Moraes, 18, de Pompeia (SP), Xilon Henrique da Silva, 19, residente em Marilia (SP), Gabriel dos Santos Peralta, 16, e o paraguaio Salomon Solis Lopez, 20.
Todos seriam integrantes de um grupo criminoso que atua na região de fronteira entre os dois países.
A casa onde o quarteto foi atacado por pistoleiros seria uma espécie de ‘abrigo’ e no local a polícia brasileira encontrou três pistolas calibre 9 milímetros apreendidas para andamento das investigações.
Apesar do início dos trabalhos de apuração, não é descartado que o caso tenha ligação com o atentado a duas juízas ocorrido no início de setembro em Pedro Juan, e ao assassinato de Charles Gonzales Coronel, 32, filho de Clemencio Gonzáles Giménez, o ‘Gringo’.
A Polícia Nacional do Paraguai vem atuando junto às autoridades brasileiras.
Todos os corpos foram encaminhados ao Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal) de Ponta Porã.
O caso
Como mostrado pelo Dourados News anteriormente, os quatro jovens chegavam por volta de 4h40 ao imóvel localizado na rua Nespereira, no Residencial Ponta Porã, quando foram surpreendidos por pistoleiros.
As vítimas ocupavam um GM Ônix que ainda estava ligado quando a Polícia Militar foi acionada.
Eles tentaram correr da ação dos assassinos, mas acabaram crivados de bala e morreram antes do socorro chegar.
Os investigadores apuraram que dezenas de tiros foram disparados.
A maioria das cápsulas encontradas eram de calibre 9 milímetros, conforme as informações repassadas pela Secretaria Municipal de Segurança Pública de Ponta Porã.