quinta, 25 de abril de 2024

Trabalhadores dos Correios de MS aprovam contraproposta, mas greve não tem prazo

27 setembro 2013 - 09h00
Os trabalhadores dos Correios de Mato Grosso do Sul se reuniram na quinta-feira (26) pela manhã, em Campo Grande, para uma Assembleia em que aprovaram a pedida da categoria junto à empresa. O encontro também aconteceu em outros 20 Estados e a paralisação continua por tempo indeterminado.

Segundo o diretor do Sintect/MS (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares de Mato Grosso do Sul) em Dourados, Adriano Firmino Teles, a primeira proposta foi de 15% e incorporação de R$ 200, contudo a contraproposta aprovada foi de 8% de reajuste em cima do salário e incorporação de R$ 100 nos vencimentos.

“Além do reajuste salarial as outras reivindicações são: 6h de atendimento comercial, melhora do plano de saúde, entrega de correspondências no período matutino e auxilio creche para todos os empregados”.

As exigências serão registradas junto ao ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho) Fernando Eizo Ono, em Brasília, mas não temos nenhuma reunião agendada.

O diretor do Sintect/MS afirmou que a proposta provavelmente será aprovada por todos os sindicatos, “isso demonstra que os trabalhadores estão abertos à negociação”.

A assessoria do Correios divulgou que não irá remunerar os trabalhadores no período de greve, “estão querendo cortar os salários, desde o dia 18 em que iniciamos o movimento, mas acreditamos que isto seja uma forma de tentar retalhar o movimento grevista, contudo a lei permite que a empresa não pague os salários no período de greve”, disse o diretor.

Entrega de correspondências

Quem estiver com faturas em atraso ou que irá vencer pode procurar o centro de distribuição dos Correios, que funciona na Rua Quintino Bocaiuva, 454, em frente ao Edifício Dona Josefa. Outra medida é a impressão dos documentos via internet.

Midiamax

Deixe seu Comentário

Leia Também

ECONOMIA

Cesta básica nacional terá 15 alimentos com imposto zerado

SAÚDE

SUS terá sala de acolhimento para mulheres vítimas de violência

ECONOMIA

Reforma propõe devolução de 50% em luz, água e gás a mais pobres

SAÚDE

Brasil tem quase 4 milhões de casos prováveis de dengue