Adriano estava escondido no Paraguai desde abril do ano passado, quando escapou da Operação Malote, da Polícia Federal Onze membros da quadrilha dele foram presos, sendo oito em Mato Grosso do Sul, entre os quais o vereador de Coronel Sapucaia, João Batista de Andrade (PRP), o João do Banquinho.
De acordo com a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), que prendeu Adriano em um condomínio de alto padrão na capital paraguaia, após se refugiar no Paraguai o brasileiro continuou comandando o envio de drogas e armas para o Brasil.
A deportação ocorreu após a ordem de expulsão assinada pela juíza penal de Garantias de Assunção, Lici Teresita Sánchez, a mesma que determinou a extradição de outro narco brasileiro, Jarvis Gimenes Pavão, entregue ao Brasil no dia 28 de dezembro do ano passado.
Ao contrário e Pavão, que tinha uma condenação de oito anos no Paraguai e só foi extraditado após cumprir a pena, Adriano foi expulso dois dias após a prisão por entrar ilegalmente em território paraguaio.
Policiais paraguaios afirmam que a quadrilha chefiada por Adriano Lechuga fornecia maconha, cocaína e armas para várias organizações criminosas brasileiras, principalmente grupos pequenos, rivais do PCC (Primeiro Comando da Capital) e do Comando Vermelho.