O ex-prefeito da cidade paraguaia Ype-Jhu e apontado como um dos maiores traficantes de drogas da América do Sul, Vilmar "Neneco" Acosta Marques, foi extraditado na manhã desta terça-feira (17). Ele estava preso preventivamente na custódia da Superintendência Regional da Polícia Federal em Campo Grande.
De acordo com a Polícia Federal, Neneco foi entregue a uma equipe coordenada pelo chefe da Interpol no Paraguai, Luis Arias Navarro, no Aeroporto Internacional de Campo Grande. O extraditado seguiu viagem em um avião da Força Aérea do Paraguai com destino a Assunção.
PRISÃO E CRIMES
Vilmar Acosta Marques foi preso em março de 2015 em Caarapó, cidade distante 273 km de Campo Grande. O ex-prefeito usava uma identidade falsa, como brasileiro, em nome de Vilmar Marques Gonzaléz e estava sendo monitorado pela Polícia Civil do estado a pedido da Interpol.
Na época, a polícia divulgou que Neneco se escondia no Brasil há cinco meses e sempre mudava de endereço
para não ser pego.
Ele foi preso em razão de constar como procurado no sistema de Difusão Vermelha da Interpol, sob acusação de ser o mandante do jornalista Pablo Medina Velásquez e de sua assistente Antonia Maribel Almada, em outubro de 2014.
As vítimas trabalhavam na agência de notícias ABC Color e foi executado a tiros. A estudante de jornalismo o acompanhava e também foi morta.