O ex-secretário de Obras do Estado de Mato Grosso do Sul, Edson Giroto, saiu da cadeia no início da madrugada desta quarta-feira, dia 11 de novembro, obedecendo alvará de soltura, expedido pelo Poder Judiciário. Giroto ocupava uma cela do Grupo Armado de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras), desde a manhã de ontem (10), quando havia sido preso em cumprimento de mandado de prisão temporária.
Além dele, foram presos na força-tarefa, Átila Garcia Gomes Tiago de Souza, Elza Cristina Araújo dos Santos, João Alberto Krampe Amorim dos Santos, Maria Wilma Casanova Rosa, Maxwell Thomé Gomez, Rômulo Tadeu Menossi, Wilson Cabral Tavares e Wilson Roberto Mariano de Oliveira.
Edson Giroto conseguiu o alvará, por meio do advogado Valeriano Fontoura.
O relatório que atestou os maus serviços prestados pela Proteco Construções, empreiteira de Amorim e entregue ao Ministério Público ocorreu em relação à recuperação da rodovia MS-228, em Corumbá.
A Proteco venceu a licitação em abril do ano passado e pelo serviço de “aplicação de revestimento primário e implantação de dispositivos de drenagens” recebeu R$ 6,8 milhões dos cofres estaduais.
Com a rodovia em más condições, a atual gestão da secretaria encaminhou documentos ao Ministério Público Estadual (MPE). A 29ª Promotoria de Justiça, sob comando do promotor Thalys Franklyn de Souza, assumiu o caso que culminou nas nove prisões na manhã de terça-feira (10).