terça, 07 de maio de 2024

Corpo de menino que atirou em professora é enterrado

23 setembro 2011 - 17h30
Corpo de menino que atirou em professora é enterrado

Folha.com

O garoto de 10 anos que atirou na professora e depois se matou dentro da sala de aula, na quinta-feira (22), foi enterrado por volta das 16h desta sexta-feira no cemitério das Lágrimas em São Caetano do Sul (Grande São Paulo).

'Todo mundo achou que fosse brincadeira', relata aluno
O velório da criança aconteceu desde a noite de ontem no mesmo local.

A professora que foi baleada pelo menino permanece internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital das Clínicas, na capital paulista. Ela passou por uma cirurgia de cerca de três horas para a retirada do projétil. Segundo o HC, ela passa bem e está consciente.

O crime aconteceu às 15h50 de ontem na escola municipal Professora Alcina Dantas Feijão, considerada a melhor pública de São Caetano do Sul. O garoto é filho de um guarda civil municipal e usou a arma do pai --um revólver calibre 38-- para fazer os disparos.

A escola permanece fechada nesta sexta-feira. De acordo com a prefeitura, a equipe da Secretaria de Educação da cidade deve ser reunir ainda na manhã de hoje para discutir como será feito o retorno às aulas e o acompanhamento psicológico dos alunos.

TRAGÉDIA

Segundo a polícia, o aluno pediu para ir ao banheiro e, quando voltou, já estava armado. Depois de atirar contra Rosileide, o garoto se retirou da sala, sentou em uma escada e disparou nele próprio, na cabeça.

Ambos foram socorridos com vida. O aluno foi atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin, em São Caetano. Ele teve duas paradas cardíacas e morreu às 16h50, ainda de acordo com a prefeitura da cidade.

O pai do aluno chegou a sentir falta da arma durante a manhã de quinta e procurou seu filho mais velho, que não estava com ela. A família soube que o garoto havia pego o revólver do pai somente após o ocorrido.

Segundo o secretário municipal de Segurança Pública, Moacyr Rodrigues, a arma é particular e não pertence à guarda civil.

A polícia investiga se o menino era vítima de bullying.

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