Defensor acredita que guarda de menina agredida sai até sexta
Defensor acredita que guarda de menina agredida sai até sexta
18 abril 2012 - 15h00G1
A guarda provisória da menina de 9 anos que foi agredida pelo pai pode ser definida até o fim da semana, segundo o defensor público Igor César Linjardi, que representa a avó da criança. O pedido foi protocolado nessa quarta-feira (18), mas a guarda também será disputada pela mãe biológica, que mora em Jardim, a 239 km de Campo Grande e ainda vai entrar com recurso.
A menina está com os avós paternos desde que o pai, o auxiliar de pedreiro de 29 anos, foi preso por lesão corporal dolosa. A detenção aconteceu depois que a Polícia Civil teve acesso a um vídeo, em que a garota aparece apanhando do pai, em flagrante ocorrido na sexta-feira (13). O pai foi preso e ontem à noite foi beneficiado com habeas-corpus. O homem está impedido de fazer contato ou se aproximar da menina. Ontem, por meio do advogado, ele disse estar arrependido do que fez.
Linjardi disse ao G1 acredita que a guarda deve ser definida até sexta-feira. “Assim que a juíza receber o pedido da defensoria provavelmente será concedida a guarda provisória para os avós” explica.
Enquanto isso em Jardim, a 239 km de Campo Grande, a defensora pública, representante da mãe da menina, ainda não entrou com pedido de guarda. Em entrevista ao G1 na manhã desta quarta-feira (18), Andréia Pereira Nardom Braga explicou que depende de documentos que estão na Vara da Infância e Juventude em Campo Grande.
Andréia diz que o processo de decisão da guarda é delicado e demorado. “A juíza fará um estudo social da vida da mãe, além de uma avaliação psicológica com a criança, antes de definir quem terá a guarda. Talvez a menina queira ficar com a avó, com quem tem mais contato. Ela ficou sem ver a mãe por sete anos” finaliza.