Permanece sem resposta o desaparecimento do piloto agrícola Reverson Luis Bonan, de 38 anos. A investigação, mantida em sigilo, continua sendo conduzida pela Polícia Civil de Ponta Porã, que não descarta envolvimento do piloto com tráfico de drogas, por outro lado, os familiares negam qualquer ligação do piloto com o crime. O caso completa hoje um mês.
Reverson fez o último contato com a família, por mensagem de texto, em 13 de dezembro. Na ocasião havia voado para Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande, e chegou a sofrer um acidente em propriedade rural do município.
Medicado no mesmo dia, informou a esposa e produtora de eventos, Adriana Cristina da Silva, 35 anos, que estava bem e não tinha sinal de internet. Ela, por sua vez, disse ao site Olhar Direto, de Mato Grosso, que duvida que ele tenha escrito o SMS e declarou ter recebido outro, em portunhol, seis dias depois alegando que ele havia morrido no Paraguai. Não há registro de queda de aeronave nesse período.
O delegado Jarley Inácio de Souza disse ao Portal Correio do Estado que o piloto ainda não foi localizado e a investigação permanece em sigilo. Mesmo que o desaparecimento tenha sido registrado em Cuiabá (MT), o trabalho é conduzido em Ponta Porã.
Com experiência de seis anos, Reverson realizava voos para os estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. No último ano, atuava na aviação agrícola. Ele é casado há três anos e tem um filho de pouco mais de um ano.