sexta, 26 de abril de 2024
CRIME AMBIENTAL

PMA prende e autua dois piloteiros fazendo arrastão com redes de pesca

11 fevereiro 2021 - 16h30Por PM-MS

Policiais Militares Ambientais de Corumbá realizavam fiscalização no rio Paraguai, na região do Distrito de Albuquerque, nas proximidades da foz do rio Miranda, no município e prenderam hoje (11) de madrugada, dois pescadores utilizando petrecho proibido para a pesca (rede de pesca). Os pescadores estavam em uma embarcação, com motor de popa, usavam a rede de pesca e tinham acabado de retirar e abater dois peixes da espécie pintado e um da espécie cachara, pesando 23 kg ao todo.

Os infratores iniciavam a pescaria e tinham capturado apenas os três exemplares de pescado com o petrecho ilegal, graças a chegada da fiscalização, pois com o poder de captura deste tipo de petrecho, em uma noite no rio, a degradação seria muito grande, principalmente, se encontrassem um cardume. Foram apreendidos um barco, um motor de popa de 25 HPs com tanque e uma rede de pesca, medindo 100 metros e o pescado.

Os pescadores, de 19 e 55 anos, que exercem a profissão de piloteiros, residentes em Corumbá, receberam voz de prisão e foram conduzidos à delegacia de Polícia Federal e responderão por crime ambiental de pesca predatória. Se condenados poderão pegar pena de um a três anos de detenção. Os pescadores também foram autuados administrativamente e receberam multa de R$ 1.260,00 cada um, perfazendo R$ 2.320,00.

Prisão deste tipo indica a necessidade de fiscalização preventiva diuturnamente nos rios, da forma que a PMA está fazendo, principalmente durante a piracema. Mais dois presos durante à noite, o que confirma os levantamentos do serviço de Inteligência da PMA, de que os infratores que estão se arriscando a praticar pesca predatória estão indo para os rios no período noturno, principalmente pela facilidade de fuga e, consequentemente, a Polícia Militar Ambiental tem priorizado a fiscalização preventiva à pesca durante a piracema à noite e madrugada. No dia 4, à noite, três pescadores já tinham sido presos no rio Paraguai, na região conhecida como Bracinho.

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