sábado, 27 de abril de 2024

Polícia boliviana suspeita que narcotraficantes mataram grávida

12 janeiro 2016 - 08h30Por Correio do Estado
A Polícia Boliviana informou que uma das linhas de investigação para apurar o assassinato de Priscila Franco da Silva, de 26 anos, é de que ela foi vítima de narcotraficantes.

Os indícios indicaram que ela foi morta por asfixia e também violentada sexualmente. Priscila estava grávida de sete meses e é mãe de outras duas crianças. Ela morava em Campinas (SP) e, segundo familiares, viajou para a Puerto Quijaro para comprar roupas para revenda na cidade do interior paulista.

Ao site do Diário Corumbaense, o coronel Hugo Justiniano Añez, comandante de Fronteira, afirmou que a vítima pode ter sido torturada. Ela foi encontrada de bruços e com as mãos amarradas.

“A hipótese que levantamos é que ela pode ter sido assassinada na noite de quinta-feira (07) ou na madrugada da sexta-feira (08)”, disse ao Diário Corumbaense.

Quem avisou a polícia sobre o crime foi uma pessoa que passou pela estrada que liga Puerto Quijaro a Puerto Suárez e viu o corpo. Os policiais bolivianos já entraram em contato com as Polícias Federal e Militar para auxiliar na investigação e requisitou os antecedentes criminais da mulher.

O marido de Priscila, que viajou na tarde desta segunda-feira (11) de Campinas para a fronteira, um trecho de mais de 1,4 mil quilômetros, deve ser ouvido pelos policiais do país vizinho.

“Se ela tiver antecedentes na polícia brasileira, não se descarta um acerto de contas”, afirmou o coronel. Conforme ele contou ao Diário Corumbaense, foram levados da vítima documentos pessoais e uma quantia em dinheiro, mas outros objetos foram deixados.

TRANSFERIDO

O corpo de Priscila está agora em Santa Cruz de la Sierra, em torno de 600 quilômetros de Corumbá. Na região de fronteira não há câmara fria e por isso foi preciso a transferência para outra cidade.

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