sexta, 19 de abril de 2024
DOURADOS

Polícia conclui que adolescente mentiu sobre estupro após investigação e confissão

28 abril 2021 - 11h45Por Dourados News

Na manhã desta quarta-feira (28), a delegada Paula Ribeiro dos Santos, responsável pela Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher) de Dourados, esclareceu que a adolescente de 15 anos mentiu sobre o caso do motorista de aplicativo acusado de estupro. 

A prisão em flagrante do motorista, de 42 anos, ocorreu na tarde da última sexta-feira (23/4), após a passageira falar para a mãe que o suspeito teria parado o veículo próximo ao destino, passado a mão em seu corpo, enquanto se masturbava e ejaculava em seu tênis.

Em entrevista coletiva, a delegada responsável pelo caso informou que o fato foi elucidado após diligências e investigações. Inclusive, a perícia da Polícia Civil avaliou o veículo utilizado no suposto crime e constatou que seria impossível trancá-lo por dentro, como teria dito a menor.

Durante as diligências, investigadores fizeram o trajeto do caso narrado pela adolescente e já tinham constatado incoerência. Então, durante o processo de acolhimento com a psicóloga Regina Célia, a menor conseguiu verbalizar que o fato não teria ocorrido e que o motorista seria inocente. 

Segundo informações policiais, foi comprovado o motivo de a adolescente ter mentido sobre o fato, porém, não será divulgado. A família foi informada para buscar o atendimento necessário porque a mesma solicitou ajuda, além da familiar, de profissionais especializados.

A menor responderá criminalmente pelo ato infracional análogo ao crime de denunciação caluniosa, que pode ter pena de dois a oito anos, porém, por ter apenas 15 anos e não ocorrido violência ou grave ameaça, ela não corre o risco de ser detida.

Conforme a delegada Paula Ribeiro, apesar da maioria dos casos serem tratados em sigilo, a equipe veio a público para apresentar os detalhes em razão da repercussão e a comprovação da inocência do motorista, uma vez que fotos dele foram compartilhadas, inclusive sugerindo castração química.

Além da delegada responsável pelo caso, Paula Ribeiro, a entrevista coletiva foi acompanhada pela delegada-adjunta Stella Paris Senatore e a psicóloga responsável pelo acolhimento da menor, Regina Célia.

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