quinta, 02 de maio de 2024
Caso Rafaat

Transferência de pistoleiro brasileiro que executou Rafaat é negada por Hospital Militar

30 junho 2016 - 07h00Por Midiamax
O brasileiro Sérgio Lima dos Santos, de 34 anos, apontado como um dos envolvidos na execução de Jorge Rafaat Toumani foi negado pelo Hospital Militar do Paraguai. Agora a Polícia Nacional Paraguaia tenta a transferência no pistoleiro, que está internado desde o dia do crime, para outra unidade médica.

Segundo informações preliminares, o diretor do hospital militar teria rejeitado a transferência de Rafaat para o local em virtude ao alto risco de retaliação durante a ação. Agora a Polícia Nacional depende da decisão da justiça para definir a transferência do pistoleiro, que deve acontecer até o final quarta-feira (29).

Sérgio está internado no Hospital em Fernando de la Mora desde o dia 15 de julho, quando foi atingido por um tiro no rosto por seguranças do empresário. O brasileiro seria o responsável por manusear a metralhadora antiaéreo calibre 50, que perfurou o veículo blindado de Rafaat e acertou o homem conhecido como o "Rei da Fronteira".

Na quinta-feira (28) o suspeito tentou fugir da unidade hospitalar. Para escapar, ele tentou abrir a algema com uma medalha da Virgem Maria da pulseira que usava. A cena foi flagrada pelo médico plantonista que avisou a polícia. Informações apontam Sérgio como integrante do "Comando Vermelho".

O crime

O assassinato ocorreu no dia 15 deste mês e intensificou o conflito entre traficantes brasileiros e paraguaios que disputam o controle pelo tráfico de drogas na fronteira. Rafaat era dono de uma rede de lojas Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira com o Brasil, e foi executado por homens fortemente armados.

A suspeita é de que os envolvidos tenham ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa criada em São Paulo, ou pelo CV (Comando Vermelho) comandado por criminosos do Rio de Janeiro.

No dia seguinte a execução, o escritório de segurança privada de Rafaat foi alvo de um grupo armado com fuzil 762. Eles atiraram contra o prédio, além de render um guarda que fazia segurança no local. Ele foi desarmado e teve a escopeta calibre 12 e uma pistola 9mm tomadas pelo grupo.

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