Desde 2011, cerca de 250 índios guarany-kaiwá ocupam uma área da fazenda Cambará, que tem 760 hectares. Em fevereiro de 2014, eles avançaram e entraram na sede da propriedade. Na época, os índios reivindicavam uma escola para crianças indígenas.
No dia 13 de novembro, um acordo entre os índios e o dono da propriedade determinou um prazo para que o local fosse desocupado.
Os guarany-kaiwá tinham até esta quinta-feira para deixar a sede da fazenda Cambará. Eles cumpriram a ordem da Justiça e seguiram para uma área de 100 hectares, dentro da fazenda, cedida pelo dono da propriedade em regime de comodato, que funciona como um empréstimo.
Segundo o acordo, até que processo chegue a uma solução, os índios podem construir casas e plantar nessa área preestabelecida.
Na manhã desta quinta-feira, o produtor rural esteve pela primeira vez, desde fevereiro, na sede da fazenda. Peritos da Polícia Civil também estiveram no local.
De acordo com um dos líderes dos índios, o local não foi deixado em más condições. Ele ainda diz que vai respeitar o acordo, mas o que o grupo não desistiu de lutar pela terra.
Segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), a fazenda Cambará foi identificada como terra indígena, mas ainda não foi demarcada.
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