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MS tem maior população economicamente ativa, diz IBGE

MS tem maior população economicamente ativa, diz IBGE

20 novembro 2015 - 09h15Por G1
Mato Grosso do Sul tinha a maior população economicamente ativa do Brasil (65,21%) em 2014, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (19). Esse índice é de pessoas que estavam empregadas quando foram entrevistadas pelo órgão.

A taxa de desocupação atinge 4,2%, um dos menores do país. Ao G1 a assessoria de imprensa do IBGE explicou que essa taxa não é a mesma do desemprego, já que ambos os índices são mensurados por pesquisas diferentes.

Em números reais, o estado tinha, em 2014, 1,4 milhão de pessoas empregadas. E 4% desse público possuía mais de um emprego. Já no caso de quem estava desempregado, o índice de quem procurou uma nova oportunidade é de 43,29%.

A maioria dessas pessoas empregadas trabalhavam no comércio, um índice de 18,3%, o que representa 257 mil pessoas. Em seguida, aparecem os setores agrícola (16,4%) e educação, saúde e serviços sociais (10,9%).
Quanto à renda do trabalhador sul-mato-grossense, quanto maior os anos de estudo, maior os salários. Mais de oito mil pessoas que tinham curso superior, mestrado e/ou doutorado recebiam mais de oito salários mínimos.

Ainda falando sobre escolaridade, a maioria dos sul-mato-grossenses tem 11 anos de estudo. Ao todo, 240 mil pessoas tem 15 anos ou mais, mas, por outro lado, 180 mil tinham apenas um ano ou nenhum de instrução.

Família e moradia

Em cinco anos, aumentou cerca de 10% o número de mulheres que são responsáveis pelas famílias. Em 2014, 38,3% delas comandavam seus núcleos familiares, o que representa 353 mil.

Quanto à moradia, o estado tem o maior índice de domicílios cedidos, de 13,52%. Isso significa que a casa ou apartamento é emprestada para uma pessoa pelo empregador, uma instituição ou para alguém que não mora no local.

Além disso, 20,99% das casas de Mato Grosso do Sul eram alugadas em 2014, o que coloca o estado na 6ª posição entre as unidades federativas do Brasil. Por outro lado, o estado tem um dos menores índices de domicílios próprios, uma taxa de 65,21%.

Dos 885 mil domicílios contabilizados pelo IBGE em 2014, 577 mil eram próprios, 186 mil eram alugados e 120 mil cedidos. Outros 3 mil estavam em condições não determinadas. Desses, 39,6% tinham acesso à internet.

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